Construções históricas aderem a energia solar

Sítios históricos aderem a fonte fotovoltaica para reduzir custos e atingir o Net Zero.

Localizada ao norte da Inglaterra, a catedral e igreja metropolítica de São Pedro, em Iorque, mais conhecida como Catedral de York, receberá, em breve, a instalação de painéis fotovoltaicos com capacidade de geração de 75.000 kWh por ano.

De acordo com a Igreja, toda a energia gerada será usada para alimentar os serviços e eventos noturnos da catedral, como parte do planejamento de descarbonização, a fim de alcançar o Net Zero até 2030. O projeto também conta com um sistema de armazenamento subterrâneo.

“Atualmente, a maior ameaça externa ao futuro da Catedral é a mudança climática, provocada por eventos climáticos extremos”, destaca Alex McCallion, diretor de obras da catedral, ao justificar a opção pela instalação da fonte solar no local.

A Catedral de York, contudo, não é o único sítio arqueológico do mundo a aderir a energia solar. A antiga cidade de Pompeia, por exemplo, localizada nas proximidades de Nápoles, no sul da Itália, também recorreu à tecnologia na Casa de Vetti com o objetivo de contribuir para a redução de carbono, além de economizar com a conta de luz.

O sistema fotovoltaico foi implantado no local no início deste ano, com painéis disfarçados como telhas de terracota que se misturam com as ruínas romanas, visando a preservação da construção histórica e cultural.

Outro ponto histórico da humanidade que também já conta com energia solar é a Cidade do Vaticano, também na Itália. A cidade-estado aderiu à fonte solar em 2008, com a instalação dos painéis no telhado da Sala de Audiências Paul VI e que contam com capacidade de 300.000 kWh por ano.

\Painéis Solares instalados sobre a Sala de Audiências Paulo VI, no Vaticano, Itália. Foto: Divulgação

FONTE: CANAL SOLAR. Link: https://canalsolar.com.br/da-inglaterra-ao-vaticano-construcoes-historicas-aderem-a-energia-solar/

Brasil se torna 8° maior gerador de energia solar do mundo

Em 2022, país entra no ranking das dez nações com maior potência instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica.

O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica. O país encerrou 2022 com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar. Com esse resultado, o Brasil assumiu a oitava colocação no ranking internacional.

O Brasil subiu cinco posições no ranking mundial, saindo da 13ª colocação em 2021 para a 8ª em 2022, com 24 gigawatts de potência de energia solar.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), esta é a primeira vez que o país entra na lista dos dez maiores geradores desse tipo de energia no mundo.

ela primeira vez, o Brasil ficou entre os 10 maiores produtores de energia solar no mundo em 2022

O ranking se baseia na potência total acumulada ao final de 2022. O bom posicionamento do Brasil se deve aos 10 GW de potência que foram adicionados no ano passado. O setor atraiu mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos em 2022, um aumento de 64% em relação a 2021.

Os dados correspondem à somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria de pequeno e médio portes, como instalações em telhados e fachadas de edifícios.

A China, com 392 GW, está na primeira posição do ranking, à frente de Estados Unidos (111 GW), seguido pelo Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW), Índia (62,8 GW), Austrália (26,7 GW) e Itália (25 GW). Atrás do Brasil estão Holanda (22,5 GW) e Coreia do Sul (20,9 GW).

Segundo a Absolar, a energia solar passou a ser a segunda maior na matriz elétrica nacional em janeiro. Atualmente, são 26 GW em operação no país, com investimentos de mais de R$ 128,5 bilhões e mais de 783,7 mil empregos acumulados desde 2012.

Expansão na capacidade instalada

A oferta de energia gerada por fontes renováveis registrou um forte aumento em 2022. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país encerrou o ano passado com uma expansão de 8.235,1 megawatts (MW) – a segunda maior já registrada, atrás apenas dos 9.528 MW alcançados em 2016.

Somente as usinas eólicas e solares responderam, respectivamente, por 2.922,5 MW e 2.677,3 MW. Usinas termelétricas a biomassa representaram 904,9 MW; as termelétricas que utilizam combustível fóssil contribuíram com 1.355,7 MW; e as centrais hidrelétricas somaram 374,6 MW.

A expansão da energia solar no país ocorre em meio a um aumento de incentivos econômicos à instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno a grande porte. Em 2022, o Brasil registrou um crescimento de 60% na capacidade instalada de energia solar. Só nos últimos meses, o ritmo de crescimento tem girado em torno 1 GW por mês

Fonte: Terra. Link: https://www.terra.com.br/planeta/sustentabilidade/brasil-se-torna-8-maior-gerador-de-energia-solar-do-mundo,8333c2b96b4294abebde8c4aed7595d4tjli9k0e.html

Mercado de energia renovável deve movimentar US$ 124 bi no país até 2040

Projeções realizadas pela consultoria McKinsey mostram que o Brasil é uma das grandes apostas quando o assunto é energia verde.

Os mercados de energia renovável, energia e materiais de base biológica e mercados de carbono devem movimentar mais de US$ 124 bilhões no Brasil até 2040. Para o hidrogênio verde, as estimativas para o país são de US$ 20 bilhões.

As projeções, realizadas pela consultoria McKinsey, mostram que o Brasil é uma das grandes apostas quando o assunto é energia verde. O país possui fontes de energia renovável em abundância, como hidrelétrica, biomassa, eólica e solar.

Além disso, especialistas acreditam que o país poderá ser um importante aliado na produção do hidrogênio verde, já apelidado de combustível do futuro.

Metas

Até 2030, a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Entre eles, está a meta de assegurar o acesso universal, livre e a preços acessíveis de energia renovável.

”Se pensarmos de uma maneira mais ampla, temos essa tendência de descarbonização da economia global. Na minha avaliação, podemos até discutir a velocidade com que ela vai acontecer, mas é uma tendência irreversível”, disse João Guillaumon, sócio da McKinsey.

No mercado de hidrogênio verde, a empresa química Unigel já saiu na frente: a companhia investiu R$ 120 milhões na primeira fábrica brasileira do insumo.

”Esse investimento foi a porta de entrada para um universo que se revelou muito maior, então a amônia verde derivou da discussão do hidrogênio verde, que hoje é uma das principais apostas deste século para a Nova Era da energia. Uma energia sem carbono”, destacou Luiz Felipe Fustaino, diretor de relações com investidores da Unigel.

Na COP-27, os países participantes definiram a criação de um fundo de perdas e danos, para a destinação de dinheiro para eventos como elevação do nível do mar e tempestades graves.

Desafios

Porém, um fator importante foi deixado de lado: quais países serão os contribuintes. Um fator muito importante que ficou dessa COP é: quem vai pagar a conta? Porque o evento terminou com a criação de um fundo internacional para auxílio dos países mais afetados com as mudanças climáticas, só que o fundo existe no papel.

O importante é que tenha recursos, e que este fundo efetivamente receba recursos para que não fique só uma decisão burocrática”, disse Pedro Côrtes, professor do Instituto de Energia e Ambiente da USP.

Com o interesse crescente pela agenda ESG, também cresce a disponibilidade de opções para os investidores interessados no tema.

”O Brasil é muito bem servido por empresas de capital aberto, com fontes limpas e renováveis. Então aquelas que operam com energia sujas, são mais exceção do que a regra. Na realidade, a regra é exatamente você ter empresas que são muito mais expostas a fontes renováveis, como por exemplo, a energia hidrelétrica, a eólica, solar, do que energias tidas como sujas”, pontuou Vitor Souza, analista do setor elétrico e de saneamento da Genial Investimentos.

CNN Soft Business vai ao ar todo domingo, às 23h15, com apresentação de Phelipe Siani e Fernando Nakagawa. Você pode conferir pela TV e também pelo YouTube.

Fonte: CNN. Link: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/mercado-de-energia-renovavel-deve-movimentar-us-124-bi-no-pais-ate-2040/

Preço da conta de luz pode subir 6% em 2023

Segundo estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a tarifa de energia elétrica no Brasil vai subir, em média, 5,6%, em 2023.  O aumento ocorre por vários fatores, entre eles um reajuste previsto nos contratos de concessão e para custear a expansão do sistema de transmissão.

Com isso, muitos brasileiros procuram se adiantar em buscar formas de diminuir o valor da conta mensal. Maurício Takahashi, professor da área de finanças da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica que a conta de energia é considerada ‘horasazonal’: ou seja, dependendo da quantidade de água nas usinas hidrelétricas ou o horário que a pessoa utiliza energia, o custo deve ficar mais caro.

Assim, ele sugere que as pessoas tentem reduzir ao máximo o consumo de energia entre 18h30 e 21h30. “Esse período é chamado de horário de pico, pois existe uma alta demanda de energia, [o que deixa a conta de luz mais cara]”, afirmou o especialista.

Ele ainda divide os itens que mais consomem energia em dois setores: ‘os transformadores’, por puxarem energia para transformação de energia elétrica em térmica; e os ‘microtransformadores’, que possuem uma bobina que consome energia.

Os ‘transformadores’ são ar condicionado, geladeira, chuveiro e cooktop (fogão por indução), por possuírem um motor que tende a esquentar ou refrigerar algo. Dessa forma, ele sugere que as pessoas utilizem esses itens somente quando necessário. “Não abra a geladeia e fique olhando por muito tempo. Quanto mais tempo a porta está aberta, mais energia ela consome para refrigerar novamente os alimentos”, diz Takahashi.

Já os ‘microtransformadores’ são os carregadores de celular, video-games e televisão que têm uma fonte que consome energia. Quando o carregador do computador fica conectado na tomada, mesmo que sem um distribuidor final, há um consumo de energia, já que a fonte puxa alimentação.

Dessa forma, Takahashi sugere não deixar os aparelhos em stand by (modo de espera) e sim desconectá-los da tomada quando não for mais usá-los.

Já Eduardo M. Reis Filho, especialista em educação financeira da Ágora Investimentos, sugere buscar fontes alternativas, como a energia solar.

Segundo a Intelbras, empresa que trabalha com o segmento de energia solar, a economia pode chegar até 95%. O valor dependerá da quantidade de energia gerada, do consumo e da tarifa local. Porém, um dos maiores entraves para a implantação do sistema em uma residência são os altos custos cobrados para a instalação das placas e equipamentos.

Veja o levantamento do Banco Pan sobre quais os aparelhos residenciais que mais gastam energia:

  • Fogão elétrico;
  • Chuveiro elétrico;
  • Torneira elétrica;
  • Secadora de roupas;
  • Forno elétrico;
  • Máquina de lavar louça;
  • Forno de microondas;
  • Ar-condicionado;
  • Aspirador de pó;
  • Máquina de lavar roupa;
  • Ferro de passar roupa

FONTE: ESTADÃO. Link: https://einvestidor.estadao.com.br/educacao-financeira/conta-de-luz-como-economizar/#:~:text=da%20conta%20mensal-,Segundo%20estimativa%20da%20Ag%C3%AAncia%20Nacional%20de%20Energia%20El%C3%A9trica%20(Aneel)%2C,expans%C3%A3o%20do%20sistema%20de%20transmiss%C3%A3o.

Imóveis de cidade do RJ que utilizam energia solar terão desconto no IPTU

Foi publicado no Diário Oficial da cidade Paracambi (RJ), na última semana, a Lei Complementar nº 1.662, de autoria do vereador Fernando José Gomes Gonçalves (União Brasil), que concede desconto no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para imóveis que utilizem sistemas fotovoltaicos, denominado IPTU Solar.

O desconto será disponibilizado a partir da efetiva instalação dos módulos e de sua devida utilização para consumo nos imóveis, bem como, após a devida verificação pelo Poder Executivo Municipal.

Ficam definidos percentuais gradativos, conforme a relevância de cada prática, variando de 1% a 5%, sendo os descontos acumulativos, aplicados a cada medida implantada no imóvel, e limitado a um teto, que poderá chegar a 20%.

A redução oferecida no IPTU é aplicada durante o ano de sua validade, após o qual, o incentivo se encerra, ou precisa ser renovado, com um novo pedido de adesão ao programa.

Segundo o documento, o Poder Executivo Municipal irá regulamentar, estabelecer as formas de cálculo, crédito, prazo e tabela de conversão, previstos nesta Lei.

Como se cadastrar?

O contribuinte deverá se cadastrar no setor de Dívida Ativa da prefeitura e, após verificação do Poder Executivo acerca da instalação das placas e do início do consumo da energia gerada, será lançado em seu cadastro o valor referente à economia em energia elétrica e o consequente acúmulo de crédito quanto aos descontos no IPTU.

Para a efetivação da adesão ao programa por pessoa física, deverá ser apresentado RG, CPF, comprovante de residência, carnê do IPTU e contrato firmado para a instalação dos painéis fotovoltaicos, devidamente registrado em cartório.

Já para pessoa jurídica, os documentos são: Cartão do CNPJ, Certidões Físicas Negativas Municipais, Contrato Social e Última Alteração Contratual, ou Contrato Social Consolidado, e Alvará de Funcionamento, bem como o contrato firmado para a instalação do sistema.

Processo de aprovação da lei

Fenattech Engenharia, empresa de energia solar de Paracambi, em conjunto com o escritório Pereira Associados, pleiteou durante três anos a aprovação do projeto de lei que incentivava as pessoas e empresas que possuíssem sistemas fotovoltaicos a ter o desconto no IPTU.

Através do vereador Fernando José Gomes Gonçalves, foi entregue a minuta do projeto no início do mês de dezembro de 2022 para apreciação pelo mesmo, sendo em seguida protocolada na Câmara de Vereadores. No dia 10 de janeiro de 2023, foi publicado no Diário Oficial do município.

 

Fonte: Canal Solar. Link: https://canalsolar.com.br/imoveis-de-cidade-do-rj-que-utilizam-solar-terao-desconto-no-iptu/

Geração solar e eólica ultrapassam gás natural pela primeira vez na Europa

União Europeia acelerou transição energética e reduziu a demanda por gás natural em 2022, em resposta à guerra entre Rússia e Ucrânia.

Em 2022, as fontes eólicas e solar geraram um quinto da eletricidade da União Europeia (22%), ultrapassando pela primeira vez o gás natural (20%) e mantendo a frente sobre o carvão (16%), mostra estuda da consultoria Ember.

O cenário é resultado da resposta política do bloco à guerra entre Rússia e Ucrânia, de acelerar a transição elétrica. O continente tem focado em reduzir a demanda por gás e, ao mesmo tempo, eliminar o consumo de carvão. Isso aponta para um ganho de escala massivo de geração renovável.

A geração solar cresceu no volume recorde de 39 TWh (24%) em 2022, ajudando a evitar 10 bilhões de euros em gastos com gás. Foram adicionados 41 GW ao longo do ano, 47% superior ao instalado em 2021.

Vinte países da UE registraram participação recorde da fonte solar na matriz elétrica. A Holanda foi a líder, com uma fatia de 14%, ultrapassando a geração a carvão pela primeira vez. A Grécia foi abastecida apenas por renováveis por cinco horas em outubro e espera atingir a meta de 8 GW de capacidade solar fotovoltaica até 2030 ainda em 2023, sete anos antes do prazo.

Cenário mais favorável em 2023;

A Ember destaca que a redução da geração fóssil foi atrasada por duas crises no sistema elétrico europeu no ano passado: uma seca que levou ao menor nível de geração hídrica desde 2000 e duas interrupções inesperadas de geração nuclear na França, ocorrendo ao mesmo tempo em que usinas nucleares estavam sendo desativadas na Alemanha.

Esse cenário criou um vácuo de 185 TWh, equivalente a 7% da demanda total do continente em 2022. Cinco sextos desse buraco foram cobertos por geração eólica e solar e por uma redução no consumo.

A parte restante foi respondida por um aumento na geração fóssil, principalmente de carvão. Como resultado, as emissões do setor elétrico da UE aumentaram em 3,9% na comparação com 2021.

A consultoria prevê que o panorama será diferente em 2023: a geração hídrica será retomada, as usinas nucleares voltaram a operar na França e a instalação de solar e eólica irão acelerar. Dessa forma, a Europa deverá testemunhar uma grande queda na geração térmica fóssil, especialmente de gás natural.

 

Fonte: Portal Solar. Link: https://www.portalsolar.com.br/noticias/mercado/internacional/geracao-solar-e-eolica-ultrapassam-gas-natural-pela-primeira-vez-na-europa

Cerca de 70% dos brasileiros já consideraram instalar energia solar em casa

As classes C e D são as que mais comprometem uma parcela considerável da renda mensal para o pagamento das contas de energia elétrica.

A crise econômica impactou a vida de muitos brasileiros e, por esse motivo, a conta de eletricidade compromete uma parcela considerável da renda mensal das classes com menor poder aquisitivo. Segundo pesquisa do Banco BV, por conta do aumento da cobrança de energia elétrica, 69% dos brasileiros já pensaram em instalar energia solar em suas casas, sendo metade deles, das classes C e D. De acordo com informações do estudo, a instalação diminuiria a conta de luz em até 95%.

“A energia fotovoltaica pode reduzir em até 95% a conta de luz, seja em imóveis residenciais, comerciais ou industriais. Além disso, garante 25 anos de produção de energia”, afirma Marcelo Macri, CEP da Energy Brasil, franqueadora de energia solar do país.

Um levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) afirma que o aumento da conta de luz por conta da inflação teve mais efeito na população de baixa renda.

Pensando na diminuição de custos, esse público tem se interessado na instalação de painéis de energia fotovoltaica. A economia gerada pelos painéis solares é suficiente para compensar os investimentos de instalação e promover rentabilidade. Dito isso, o valor dos painéis é compensado entre três a cinco anos.

Fonte: Exame. Link: https://exame.com/esg/energia-solar-casa/

Cubico fecha compra de projeto de energia solar de 1 GW com ZEG Energias Renováveis

SÃO PAULO (Reuters) – A Cubico Sustainable Investments anunciou nesta terça-feira que fechou acordo com a ZEG Energias Renováveis para aquisição de um projeto de geração de energia solar de 1 gigawatt (GW) no Brasil.

A transação, que não teve seu valor divulgado, envolve um complexo solar fotovoltaico localizado nos municípios de Sobral e Santana do Acaraú, no Estado do Ceará.

Segundo comunicado, as empresas irão desenvolver conjuntamente o projeto, incluindo a negociação dos contratos para a construção do parque e acordos de suprimento de energia com terceiros.

O negócio marca a entrada da Cubico, que tem como acionistas o Ontario Teachers’ Pension Plan e o PSP Investments, em projetos da fonte solar no Brasil e vem após uma série de desinvestimentos feitos pela empresa no país.

“Este é nosso primeiro investimento em projetos solares no Brasil e continuamos com planos de crescimento do nosso portfólio via aquisições e desenvolvimento de projetos solares e eólicos onshore. Vemos essa operação como o início de uma parceria promissora com a ZEG”, disse Francisco Moya, country head do Brasil e Latam da Cubico, em nota.

Já para a ZEG, o projeto Sobral irá aumentar a disponibilidade de energia renovável aos consumidores e clientes interessados na descarbonização dos seus processos produtivos, disse o CEO Daniel Rossi.

“Como parte do Grupo Capitale, a ZEG tem o potencial de alocar essa energia através de contratos no mercado livre, oferecendo boas oportunidades para companhias comprometidas com objetivos ESG”, acrescentou Rossi.

Fonte: MSN (Por Letícia Fucuchima). Link: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/cubico-fecha-compra-de-projeto-de-energia-solar-de-1-gw-com-zeg-energias-renov%C3%A1veis/ar-AA16qVba?cvid=b8797370205143e8b60248d5ed0668c8

Empresa de lazer tem economia de R$ 50 mil nos primeiros 6 meses com energia solar

O sistema evitará a emissão de cerca de 12,5 toneladas de CO2 ao ano; companhia espera obter payback em até 3,5 anos.

WNI Smart Energy anunciou a ativação da primeira usina solar da GM Fibras, empresa do segmento de lazer, localizada em São José dos Pinhais, região Metropolitana de Curitiba.

A planta, que iniciou operação em julho de 2022, completou seis meses de funcionamento e tem capacidade para gerar 100 MWh por ano. Nesse período, a geração acumulada foi de 58.993 kWh, o que proporcionou uma economia de quase R$ 50 mil.

No total, foram utilizados 142 módulos de 530 Wp, que ocupam uma área de 450 m². A companhia espera obter todo o retorno do investimento em até 3,5 anos (considerando o valor do kWh R$ 0,80).

De acordo com o cálculo de compensação ambiental da Ludfor, o sistema evitará a emissão de cerca de 12,5 toneladas de CO2 ao ano, equivalente a 1264 mudas de árvores conservadas por 25 anos.

Para João Carlos Miranda, CEO da GM Fibra, o objetivo de todo empreendedor é conseguir economizar ao máximo com seus gastos fixos mensais para poder investir mais no próprio negócio.

“Sabemos que o alto consumo de energia das fábricas faz com que a solar para indústrias ganhe mais importância a cada dia. Essa fonte renovável, além de reduzir substancialmente os custos com as contas de luz, diminui sensivelmente o impacto ambiental, e isso influencia diretamente no funcionamento e na manutenção das fábricas, quando se trata de economia”, destacou.

“Estamos transformando a GM Fibras em uma empresa mais ecoeficiente. Instalamos um sistema de energia solar fotovoltaica de 75 kWp para suprir o consumo energético de toda a fábrica”, acrescentou Nóbile Scandelari Jr, CEO da WNI.

Segundo a WNI Smart Energy, responsável por fornecer a estrutura e colocar em operação a planta instalada no telhado de toda a fábrica, esta será a maior usina entre empresas do setor de industrialização de artefatos em fibra-de-vidro do Paraná.

A empresa já opera na construção de mais 15 usinas solares fotovoltaicas que deverão entrar em operação no 1º trimestre de 2023 nos estados do Paraná e Santa Catarina.

Fonte: Canal Solar. Link: https://canalsolar.com.br/empresa-de-lazer-tem-economia-de-r-50-mil-nos-primeiros-6-meses-com-solar/

Consumidores que instalarem energia solar até julho terão transição mais vantajosa

Conforme estabelecido pela Lei 14.300, conexões realizadas nos próximos seis meses irão garantir período dois anos mais longo antes da cobrança integral.

Os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm cerca de seis meses para viabilizar o sistema no telhado e aproveitar regras mais vantajosas previstas no Marco Legal, segundo informa o Portal Solar, franqueadora para venda e instalação de painéis fotovoltaicos.

Pela análise do Portal Solar, a Lei 14300/2022 diz que os consumidores que protocolarem o pedido de conexão entre dos dias 6 de janeiro e 7 de julho de 2023 terão um período de transição mais longo na cobrança pelo uso da rede elétrica, com dois anos a mais, tornando assim o projeto fotovoltaico mais vantajoso, com retorno do investimento mais rápido.

De acordo com a regra, os consumidores com sistemas de até 500 kW, que englobam pequenas residências, grandes casas e até estabelecimentos maiores na área empresarial, como comércio, indústria e propriedade rural, terão oito anos de transição (até 2030) para a cobrança do uso da rede elétrica, desde que protocolem o pedido de conexão até a data limite, de 7 de julho deste ano. A partir daí, o período de transição se encerra em 2028, com aumentos progressivos dessa cobrança.

Na visão do CEO do Portal Solar, Rodolfo Meyer, a energia fotovoltaica é e continuará sendo um investimento bastante atrativo e vantajoso aos consumidores, mesmo com as cobranças gradativas da nova lei.

“O preço dos equipamentos cai de forma drástica no mercado internacional e há oferta crescente de crédito para financiamento de projetos, que troca o valor economizado na conta de luz pela parcela da prestação, eliminando assim quaisquer necessidades de recursos próprios para a instalação de painéis solares”, explicou Meyer, que também é conselheiro da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Fonte: Portal Solar. Link: https://www.portalsolar.com.br/noticias/mercado/geracao-distribuida/consumidores-que-instalarem-energia-solar-ate-julho-terao-transicao-mais-vantajosa